sexta-feira, 24 de julho de 2009

A saúde bucal do idoso


A saúde bucal, parte integrante e inseparável da saúde geral dos indivíduos, tem sido relegada ao completo esquecimento pelo setor público quando se discutem as condições de saúde da população idosa.
É sabido que o adulto de hoje será o idoso de amanhã.
Percebe-se que a perda total dos dentes é aceita pela sociedade como algo normal e natural com o avanço da idade, o que evidentemente é falso e que deve ser modificado.
No que se refere a adultos, as ações públicas limitam-se a práticas mutiladoras, ou seja, extrações dos dentes que culminarão, no futuro, a idosos edêntules.
Portanto percebe-se que quando o edentulismo se faz presente é porque as medidas de prevenção e tratamentos restauradores ainda no adulto inexistiram ou fracassaram integralmente.
Frente a esse quadro aliado a termos um aumento demográfico deste segmento etário há que se definir prioridades que orientem uma restruturação do sistema tanto a nível governamental como enquanto sociedade e uma mudança de atitude frente aos problemas de saúde bucal que, em última instância, resultam nestas condições de ausência de dentes total ou parcial entre os idosos.
Os programas odontológicos hoje existentes regidos pelo SUS têm o seu caráter social pouco amplo, mas que demonstram resultados altamente positivos. O atendimento a crianças de 05 a 14 anos deve ser elogiado. Estas mesmas crianças hoje atendidas deverão apresentar-se quando adultos ou mesmo idosos com saúde bucal, ou seja, presença de dentes sadios ou mesmo restaurados possibilitando a correta função mastigatória. Esta é a ideologia dos programas odontológicos preconizados pelo SUS.
O que se questiona é:
E o adulto, futuro idoso?
É preciso mudanças: Inicialmente na mentalidade social e posterior buscar transformações políticas de saúde governamentais.

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